terça-feira, 20 de maio de 2008

FICHAMENTO

Dengue é doença viral sistêmica que ocorre de forma epidêmica em áreas tropicais e subtropicais da Ásia, Américas e África. O vírus da dengue pertence ao gênero Flavivirus e à família Flaviviridae (arbovírus do grupo B). Aedes aegypti é o principal vetor e verdadeiro reservatório. A febre na dengue clássica persiste por período de dois a cinco dias com cefaléia intensa, mialgia, artralgia e dor retro-orbital. Alterações cutâneas incluem diversos achados como erupção morbiliforme que pode ser pruriginosa e que gera descamação residual, algumas manifestações hemorrágicas discretas como epistaxe, petéquias e sangramento gengival. Extravasamento capilar de plasma é responsável pela hemoconcentração e trombocitopenia observadas e que caracterizam a dengue hemorrágica. Manifestações cutâneas da dengue hemorrágica incluem lesões hemorrágicas disseminadas como petéquias e equimoses, mas também instabilidade hemodinâmica com pulso filiforme, pressão arterial convergente, extremidades frias, confusão mental e choque.

PESQUISA SCIELO

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article
Pesquisa :
dengue hemorragica [Todos os índices]
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Lupi, Omar, Carneiro, Carlos Gustavo and Coelho, Ivo Castelo Branco Manifestações mucocutâneas da dengue. An. Bras. Dermatol., Ago 2007, vol.82, no.4, p.291-305. ISSN 0365-0596
· resumo em português inglês · texto em português

PESQUISA DECS

Pesquisa sobre:
DENGUE HEMORRAGICA
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Descritor Inglês: Dengue Hemorrhagic Fever Descritor Espanhol: Fiebre Dengue Hemorrágica Descritor Português: Febre Hemorrágica da Dengue Sinônimos Português: Síndrome de Choque da DengueDengue Hemorrágica Categoria: C02.081.270.200C02.782.350.250.214.200C02.782.417.214.200

PESQUISA MEDLINE

[PMID]:18392363 [Au] Autor:Coelho FC; Codeço CT; Struchiner CJ [Ad] Endereço:Programa de Computação Científica, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brazil. fccoelho@fiocruz.br [Ti] Título:Complete treatment of uncertainties in a model for dengue R0 estimation. [So] Source:Cad Saude Publica;24(4):853-61, 2008 Apr.[Is] ISSN:0102-311X [Cp] País de publicação:Brazil

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Datasus

População Residente - SergipePopulação Resident segundo MunicípioMunicípio: AracajuPeríodo: 2005
Município
População Resident
Fonte: IBGE - Censos Demográficos e Contagem Populacional; para os anos intercensitários, estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.Ver nota técnica.Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.
TOTAL
498.618
280030 Aracaju
498.618
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Datasus

Mortalidade - Sergipe
Óbitos p/Residênc segundo MunicípioMunicípio: AracajuPeríodo: 2005


Município
Óbitos p/Residênc

Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIMConsulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais informações.


TOTAL
2.774

280030 Aracaju
2.774

quarta-feira, 9 de abril de 2008

PESQUISA DA ANVISA


Brasília, 4 de abril de 2008 - 17h40 Propaganda de analgésicos e tratamento da dengue
Em virtude da ocorrência de casos de dengue no Rio de Janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou formalmente à Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) que oriente os fabricantes de analgésicos para a necessidade de suspensão temporária da propaganda desses medicamentos. Essa medida tem a intenção de impedir que a população faça uso abusivo das substâncias analgésicas.
O uso desses medicamentos pode retardar os sintomas da dengue, dificultando o diagnóstico e atrasando o tratamento da doença.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

PESQUISA PUBMED

Mathematical Modeling and Analysis Group (T-7), Theoretical Division (MS B284), Los Alamos National Laboratory, Los Alamos, NM, USA.
SUMMARYThe weekly number of dengue cases in Peru, South America, stratified by province for the period 1994-2006 were analysed in conjunction with associated demographic, geographic and climatological data. Estimates of the reproduction number, moderately correlated with population size (Spearman rho=0.28, P=0.03), had a median of 1.76 (IQR 0.83-4.46). The distributions of dengue attack rates and epidemic durations follow power-law (Pareto) distributions (coefficient of determination >85%, P<0.004). Spatial heterogeneity of attack rates was highest in coastal areas followed by mountain and jungle areas. Our findings suggest a hierarchy of transmission events during the large 2000-2001 epidemic from large to small population areas when serotypes DEN-3 and DEN-4 were first identified (Spearman rho=-0.43, P=0.03). The need for spatial and temporal dengue epidemic data with a high degree of resolution not only increases our understanding of the dynamics of dengue but will also generate new hypotheses and provide a platform for testing innovative control policies.
PMID: 18394264 [PubMed - as supplied by publisher]

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Pesquisa sobre:
DENGUE HEMORRAGICA
Descritores Encontrados: 1
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De: DENGUE HEMORRAGICA
Até: DENGUE HEMORRAGICA DENGUE HEMORRAGICA

quarta-feira, 26 de março de 2008

High genetic stability of dengue virus propagated in MRC-5 cells as compared to the virus propagated in vero cells.

Liu CC, Lee SC, Butler M, Wu SC.
Institute of Biotechnology, Department of Life Science, National Tsing Hua University, Hsinchu, Taiwan.
This work investigated the replication kinetics of the four dengue virus serotypes (DEN-1 to DEN-4), including dengue virus type 4 (DEN-4) recovered from an infectious cDNA clone, in Vero cells and in MRC-5 cells grown on Cytodex 1 microcarriers. DEN-1 strain Hawaii, DEN-2 strain NGC, DEN-3 strain H-87, and DEN-4 strain H-241 , and DEN-4 strain 814669 derived from cloned DNA, were used to infect Vero cells and MRC-5 cells grown in serum-free or serum-containing microcarrier cultures. Serum-free and serum-containing cultures were found to yield comparable titers of these viruses. The cloned DNA-derived DEN-4 started genetically more homogeneous was used to investigate the genetic stability of the virus propagated in Vero cells and MRC-5 cells. Sequence analysis revealed that the DEN-4 propagated in MRC-5 cells maintained a high genetic stability, compared to the virus propagated in Vero cells. Amino acid substitutions of Gly(104)Cys and Phe(108)Ile were detected at 70%, 60%, respectively, in the envelope (E) protein of DEN-4 propagated in Vero cells, whereas a single mutation of Glu(345)Lys was detected at 50% in E of the virus propagated in MRC-5 cells. Sequencing of multiple clones of three separate DNA fragments spanning 40% of the genome also indicated that DEN-4 propagated in Vero cells contained a higher number of mutations than the virus growing in MRC-5 cells. Although Vero cells yielded a peak virus titer approximately 1 to 17 folds higher than MRC-5 cells, cloned DEN-4 from MRC-5 cells maintained a greater stability than the virus from Vero cells. Serum-free microcarrier cultures of MRC-5 cells offer a potentially valuable system for the large-scale production of live-attenuated DEN vaccines.
PMID: 18350148 [PubMed - in process]
PMCID: PMC2265545

quarta-feira, 12 de março de 2008

PESQUISA LILACS

Base de dados : LILACS
Pesquisa : "DENGUE hemorragica" [Descritor de assunto]
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

LOCAIS DE OCORRÊNCIA DA DOENÇA

Locais onde ocorre a doença

No Brasil, a erradicação do Aedes aegypti na década de 30, levada a cabo para o controle da febre amarela, fez desaparecer também a dengue. No entanto, em 1981 a doença voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima). No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país e, em 1998, o número de casos chegou a 570.148. Em 1999 houve uma redução (210 mil casos), seguida de elevação progressiva em 2000 (240 mil casos) e em 2001 (370 mil casos). Nesse último ano, a maioria dos casos (149.207) ocorreu na região Nordeste.

No Estado de São Paulo, em 1990, começa uma grande epidemia na região de Ribeirão Preto, que se disseminou para outras regiões. Em 1995, já haviam 14 municípios envolvidos com a transmissão da dengue.

As primeiras prováveis epidemias de dengue datam do final do século XVIII. Nesta época, a doença era conhecida como "febre quebra-ossos" devido às fortes dores que causava nas juntas. Já durante os séculos XIX e XX, foram registradas diversas epidemias ao redor do mundo atribuídas à dengue:
- Zazibar (1823; 1870),
- Calcutá (1824; 1853; 1871; 1905),
- Antilhas(1827),
- Hong Kong(1901),
- Estados Unidos (1922),
- Austrália (1925-26; 1942),
- Grécia (1927-28),
- Japão (1942-45).

Na década de 50, foi reconhecida e descrita pela primeira vez uma grave manifestação clínica associada à dengue, a febre ou dengue hemorrágica. Não se sabe bem porque, mas a dengue hemorrágica se comportou como uma doença relativamente rara antes da década de 50. Isso pode ter acontecido devido aos fatores de ordem social, como a intensa urbanização e maior intercâmbio entre as diferentes regiões do planeta, que podem ter contribuído para o aumento da incidência da dengue de maneira geral possibilitando o aparecimento de grandes contingentes populacionais com experiências imunológicas com a dengue, fazendo com que assim existisse o risco da dengue hemorrágica.

O Estado de São Paulo registrou a ocorrência de 78.614 casos autóctones (adquiridos no próprio Estado) de dengue, em 358 municípios, entre janeiro e outubro de 2007, com considerável expansão da doença para novas áreas. Durante todo o ano de 2006 foram registrados 50.021 casos em 254 municípios. Atualmente, temos 508 municípios infestados com o Aedes aegypti, excluindo-se apenas alguns municípios do Vale do Ribeira e do Paraíba e das Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas.

O único modo possível de evitar a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. O Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.

PREVENÇAO

Medidas gerais de prevenção

O melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.

A fêmea do mosquito deposita os ovos na parede de recipientes (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenham água mais ou menos limpa e esses ovos não morrem mesmo que o recipiente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante que sejam adotadas as seguintes medidas:

- Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:
• substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova;
• utilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar bromélias, duas vezes por semana*. 40 gotas = 2ml;
• não deixar acumular água nas calhas do telhado;
• não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água;
• acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa;
• tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris, tambores, cisternas etc.

Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

- Medidas eficazes em residências, escolas e locais de trabalho (arquivo em PDF): Clique aqui

- Medidas Individuais de Prevenção
Devem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra a febre amarela e a malária. É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é no interior de habitações.

Em locais de maior ocorrência dessas doenças, deve-se usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%). Pessoas que estiveram em uma área de risco para dengue e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um Serviço de Saúde

O MOSQUITO

http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/dengue/dengue.asp

SINTOMAS DA DENGUE

Sintomas

A dengue clássica é usualmente benigna. A infecção causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue produz as mesmas manifestações. A determinação do tipo do vírus da dengue que causou a infecção é irrelevante para o tratamento da pessoa doente. A dengue é uma doença que, na grande maioria dos casos (mais de 95%), causa desconforto e transtornos, mas não coloca em risco a vida das pessoas. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostração, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal. É freqüente que, 3 a 4 dias após o início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido ("coceira"). Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas).

A maioria das pessoas, após quatro ou cinco dias, começa e melhorar e recupera-se por completo, gradativamente, em cerca de dez dias.

Em alguns casos (a minoria), nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sangüínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de dengue "hemorrágica". Este nome pode fazer com que se pense que sempre ocorrem sangramentos, o que não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sangüínea, que deve ser tratada rapidamente, uma vez que pode levar ao óbito. A dengue grave pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.

O doente se recupera, geralmente sem nenhum tipo de problema. Além disso, fica imunizado contra o tipo de vírus (1, 2, 3 ou 4) que causou a doença. No entanto, pode adoecer novamente com os outros tipos de vírus da dengue. Em outras palavras, se a infecção foi com o tipo 2, a pessoa pode ter novamente a dengue causado pelos vírus dos tipos 1, 3 ou 4. Em uma segunda infecção, o risco da forma grave é maior, mas não é obrigatório que aconteça.

Existem diferentes teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica. Alguns afirmam que ela passa a ter alta incidência em uma população já anteriormente exposta a um outro tipo de vírus da dengue. Seria a exposição seqüencial a um segundo diferente tipo de vírus, que causaria a dengue do tipo hemorrágica. Para outros, a dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao tipo 2 do vírus.

O QUE É A DENGUE

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.